todos os eus, o eu


-  Na verdade, não sei como dizer isso, mas há uma contradição em termos em se dizer: “pensamento que se repete”. Ora, o pensamento não se repete; só se pensa a partir do impacto de uma coisa nova; desde que se repita, já não é mais pensamento. Então, na literatura é a mesma coisa. Uma literatura, quando ela é repetitiva... ela está indo no bolo, bolo daquilo que se pode jogar num grande baú de “é tudo literatura”. Mas, na verdade, não. A literatura tem que ter uma palavra singular, uma forma singular de ver o mundo. 

                                                                                           Lourival Holanda,
                                                                                           Revista Crispim

                                                   

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