É domingo, Jorge, meu velho


Dizem que domingo,
Jorge, meu velho.
É tão estéreo,
Que enche de dó.

É sacanagem;
Mentira;
É o sonho;
É o suor;
E a luta;
É o relento.
E o silêncio;
Só não é alegria.


Domingo é cinza,
Jorge, meu velho, amigo.

Mas, graças a Deus, nem todo dia é domingo.

Juvenal

Juvenal não entende. Como saber que eram dezesseis? Contava vinte e um, vinte e dois. Mas era linda. Só não tinha seios fortes, nem macios como pêssego... Muito menos vermelhos, porque aí já é clichê demais.

Da separação. Não o soneto.

Quando confiança vira arrependimento, a esperança é desespero e a raiva é a paixão.

Cai o gozo, racha a espuma, reina a razão.

Seu amor esbarra em você.

Você, essa casca espessa. Linda, Linda. E podre. Meu pecado, penetrá-la.

Ter ido além do seu amor.