Humus é a âncora etimológica do homem.
As palavras são forjadas em metal quase inoxidável. A importância, pois, em reconhecer, nos termos, da maleabilidade da matéria-prima à fina complexidade dos alfanjes que se tornam, reside no resgate à percepção semântica original. É como volver à boca do labirinto.
É certo, no entanto, que o tempo faz do palato, da língua e dos dentes pedra de mó. Mas, como na cevada e no trigo, a essência não escapa.
Humus é terra fértil. Fagocitam-se as sementes ruins, e as boas se dão.
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