in natura


Em quais molhos repousa o desvelo de um segredo metamorfoseado?! Quando não por sob a porta, cada valete é só mais uma carta ao coração darwinista. E as quimeras escapam à fechadura.


Da vibração faz-se itinerário. Ao recôndito vazio: entre convexas fibras e vias sinápticas, entrelaçadas por reticências passionais; percorridas pela intermitência de vagões arremessados no final da tarde de um quarto poente.


Do derradeiro anseio fez-se a certeza plácida em noventa e duas confirmações por minuto. Até que a lei, nele, exija esconderijo.


Ou que a morte nos separe.

Um comentário:

  1. Belo poema. Suscita uma discussao profunda e amadurecedora.
    Parabens!
    Eduardo.

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